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sábado, 24 de setembro de 2011

Você sabe a diferença entre Light, Diet e Zero?

Segundo a revista Food Ingredients Brasil – FIB[1], muitas empresas lançam produtos light, diet ou zero, mas na maioria das vezes, os consumidores não sabem a diferença que há entre um e outro. Aproveite e esclareça as suas dúvidas.
Light
Os produtos light na sua maioria devem oferecer 25% menos calorias que os convencionais, em relação ao atributo nutricional em questão (além de calorias, os alimentos podem ser reduzidos em outros nutrientes, como gordura e sódio). Por isto, estes produtos tornam-se aliados para quem precisa fazer algum tipo de dieta para emagrecimento. Porém, não se iluda, pois mesmo sendo produtos light, isso não significa que eles estão isentos de calorias e qu

Já nos produtos diet, normalmente ocorre a eliminação de açúcares que também podem estar relacionados às calorias. Um dos principais objetivos do lançamento diet é atender um público, na qual, tem restrição a algum alimento, os casos mais comuns são dos hipertensos ou diabéticos, dentre e você pode consumi-los sem restrições.
outros. Os produtos diet fabricados no Brasil podem apresentar no rótulo as expressões: “sem”, “isento de”, “não contém”, entre outras.
Atualmente, você poderá encontrar nos supermercados produtos com significação zero, mas enfim, qual a diferença? Na verdade, este nome foi lançado como uma estratégia de marketing. Pode-se citar omo exemplo, ao optar por um produto “zero açúcar” este será igual a um produto diet, ou seja, sem adição de açúcar.

Enfim, diante de todas estas informações, não se sabe exatamente qual versão é a mais adequada. Segundo Julyanna, “seria mais fácil se a versão light dos alimentos viesse com informação clara que esclarecesse de qual redução exatamente se trata, se de açúcar ou de gordura, já que em cada caso, as conseqüências para quem consome são diferentes”.
Matéria publicada no site Nordeste Alimentos - Confira Aqui!




Créditos: [1] Food Ingredients Brasil _FIB, Vol. X - nº 3 – Maio/Junho, - 2008, p.37. [2] Julyanna Lísia Célico, nutricionista especializada em nutrição esportiva.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Matéria no Ar - Alimentação em dias quentes!


Entrevista sobre alimentação em dias muito quentes e secos.
- TV TEM (Filiada Globo/ SP Interior) edição de 09/09/11 -

Desculpem a qualidade do vídeo, mas dá para vocês anotarem as dicas...
Espero que gostem!

Abraços, 


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Matéria no Ar - Fortaleça seu corpo adotando novos hábitos de alimentaçã


Saúde Sustentável
Saúde nasce pela boca

Gisele Bortoleto

Um dos maiores desafios para nós, seres humanos, é adequar nossos compromissos ao relógio, que insiste em não parar. Em nome de uma série de compromissos, correria e da necessidade de executarmos cada dia mais tarefas em tempo recorde, deixamos de lado um dos maiores prazeres - o da boa alimentação. Comer em casa ao lado da família como forma de alimentar o corpo e fortalecer as relações é atividade que ficou em segundo plano. O resultado disso às vezes é visível, como o excesso de peso - e aí temos a chance de acordar e fazer alguma coisa para reverter. O problema é quando a má alimentação gera consequências muitas vezes invisíveis e que podem levar à morte, como a hipertensão e o diabetes.
“A maioria das pessoas hoje come mais fora do que dentro de casa e, com isso, acaba escolhendo alimentos não muito saudáveis”, diz a nutricionista Tatiane Trevilato de Brito, especialista em diabetes e hipertensão. Acaba sendo mais prático passar em um “fast food” e pegar um lanche e um refrigerante do que preparar uma salada ou um grelhado, melhores nutricionalmente. Hoje, compramos o alimento, comemos no carro e deixamos de lado o foco do prazer da alimentação e tudo o que essa experiência nos remete, como um passado de lembranças. “Não podemos pensar em comida simplesmente para satisfazer a fome”, diz Tatiane.
Nosso organismo necessita de um fracionamento de refeições - que devem ser feitas pelo menos a cada três horas para manter o bom funcionamento do metabolismo. Essas refeições devem conter todos os grupos de alimentos que forneçam os nutrientes necessários para manter a engrenagem do corpo em ordem. Deixar a alimentação saudável em segundo plano é uma conduta perigosa.

Mas calma. Há tempo para uma mudança. Reveja seus hábitos. Não é tão difícil como você imagina. Exige boa vontade e disciplina. Como tudo o que traz bons resultados, pode dar um pouco de trabalho. Mas os resultados aparecem. Consulte um profissional da área de saúde e nutrição que poderá lhe ajudar. Também não se esqueça de uma dica importante: beba muita água durante o dia (aproximadamente oito copos ou dois litros no mínimo). Nada de substituir por refrigerante ou suco. “Só estamos vivos porque nos alimentamos”, lembra a nutricionista Vera Nicoletti Siqueira. O grande problema é que consumimos alguns nutrientes e esquecemos de outros, ingerindo muitos alimentos industrializados, que contêm conservantes. “Quanto menos desse alimento processado e industrializado nós consumirmos, e a alimentação for balanceada com carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e sais minerais, melhor”, diz.

Quando se fala em alimentação adequada deve-se preocupar não apenas com o tipo de alimento e sim com questões como: quando, quanto e como consumi-lo. Vários nutrientes (vitaminas, sais mineiras, fibras, por exemplo) encontrados nas frutas, verduras, nos legumes, grãos integrais, entre outros, são usados na promoção da saúde. “Em contrapartida, as necessidades da vida moderna, associadas a uma alimentação inadequada (consumo excessivo de sal, açúcar, gorduras trans, refrigerantes, entre outros) podem levar ao aumento excessivo de peso e ao consequente surgimento de doenças crônicas, como problemas cardiovasculares, diabetes e hipertensão arterial”, diz a nutricionista e personal diet Julyanna Célico.
Fitoquímicos

O médico nutrólogo Enio Cardillo Vieira, professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e membro da Academia Mineira de Medicina, explica que os alimentos exercem funções específicas e importantes no organismo. Em artigo publicado na Revista Médica de Minas Gerais, Vieira mostra que existem substâncias nos alimentos que não são essenciais, mas exercem função na promoção da saúde, isto é, previnem contra doenças. São os chamados fitoquímicos ou fitonutrimentos.

Frutas e hortaliças (verduras e legumes), além de serem fontes de vitaminas, sais minerais e fibras, são ricas naqueles componentes e devem ser ingeridas fartamente. Já foram isoladas de frutas e hortaliças mais de 100 mil substâncias químicas que têm papel na promoção da saúde. “Muitas dessas substâncias são precursoras de vitaminas, têm atividade na prevenção de câncer, aterosclerose, hiperglicemia, contribuem para o controle da pressão arterial, entre outras propriedades”, explica o médico.

Matéria veiculada pelo Jornal Diário da Região - São José do Rio Preto -SP


Dra. Julyanna Celico